terça-feira, 3 de janeiro de 2012

The Walking Dead.

Acabei de assistir o último episódio da primeira temporada de "The Walking Dead". Achei incrível quando o cientista explica como funciona o cérebro de um zumbi. Não tem mais a sinergia, lembranças, raciocínio e demais fatores humanos. Apenas o necessário para se mexer e sentir a fome dilaceradora por carne humana.

"Doutor, conheço gente assim na vida real. Elas foram infectadas?". Penso. Ele continua explicando que nunca foi descoberto se a infecção era causada por vírus, bactéria ou o que quer que fosse. "A ausência de fatores humanos também considera a ausência de escrúpulos a ponto de dizer pra alguém que você magoou que ela vai ficar só pra sempre? Quer dizer, ausência de compaixão é considerada um sintoma?". Ele não pode responder não só porque não pode me ouvir, mas também porque a energia do laboratório está acabando e tudo irá explodir em 30 minutos. Todos querem fugir e enfrentar os zumbis no mundo externo mesmo sabendo que há poucas chances. Todos, menos o cientista responsável pelo laboratório, uma mulher negra cujo nome não me recordo agora e Andrea, que havia perdido a irmã há 2 dias. Eles três preferem ficar e morrer na explosão ao enfrentar os zumbis em uma luta - aparentemente - em vão. Dale tenta convencer Andrea a ir embora com ele. Ela recusa. Ele então senta ao seu lado e diz que vai ficar também. Ela reage. Ele então fala uma das coisas mais lindas que já ouvi: "Eu não quero enfrentar aquilo sozinho. Você não pode entrar na vida das pessoas, fazer com que se importem e depois sair". Andrea saiu do laboratório por amor ao amigo Dale, aparentemente uns 40 anos mais velho do que ela.

Eu conheço alguns zumbis. Não andam com aquela maquiagem toda, é verdade, mas são cruéis também. Se movem, fazem ruídos, se alimentam da carne humana, mas, no fundo, não têm lembranças e nem raciocínio logico algum.

Não importa, tenho amigos como o Dale. Deixa eu baixar a segunda temporada logo.

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