terça-feira, 20 de abril de 2010

Com 31, eu quero estar...

Já tentou imaginar como será seu futuro? Em uma tarde ociosa, me imaginei daqui há 10 anos. Abaixo segue as possibilidades que minha mente insana conseguiu levantar.

A) Jornalista comum e normal (pouca coisa mudou): Trabalho num jornal novo em Santo André (SP). Divido apartamento com o Rafael. Ganhamos razoavelmente, mas nenhum dinheiro do mundo paga a felicidade de termos a liberdade que sempre sonhamos. Ah, nos fins de semana a gente chama os amigos para comer pizza e ver seriados lá em casa, para tormento da nossa vizinha chata que tem 85 anos e nos odeia.

B) Nem lá, nem cá: Passei no concurso da Funtelpa, casei com o príncipe encantado que só não é mais encantado assim porque é jornalista e ganha mal. Ele ajuda o “Jornal Pessoal” que tenta se reerguer após a morte do Lúcio. Moramos em um apartamento de dois quartos. Saímos pouco. Só brigamos pelo controle da televisão quando ele quer ver futebol e eu o jornal. Não temos filhos, ainda.

C) Jornalista bem sucedida (esse sempre foi o plano): Em 20 de abril de 2020, estaria eu chegando em casa absolutamente exausta. Já saindo do elevador ouço os latidos dos meus cachorros. Ana, minha empregada, esqueceu de preencher a vasilha de água de Brás (poodle preto) e Virgília (Sheepdog ). Ligo a secretária eletrônica e ouço 3 mensagens: uma do meu padrinho dizendo que sente saudades e perguntando se voltarei para Belém em agosto para o aniversário da Alice, outra da minha mãe perguntando se eu estou lembrando de desligar o forno (as mães nunca mudam) e outra mensagem do Rafa dizendo que leu minha última matéria sobre o tráfico de órgãos e fazendo alguma piada do gênero “Podem roubar tudo menos minha senha no twitter”. Sim, nesse plano eu tenho uma vida tranqüila, realizo meu sonho de morar sozinha e sou feliz assim. Namoro o fotógrafo da minha editoria no jornal. O “New York Times”. Se for pra sonhar tem que ser alto, né?



Consigo me imaginar em qualquer uma dessas situações. Só não me vejo daqui há dez anos no mesmo lugar e fazendo as mesmas coisas.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Let's go or Go out!!!



Alguns teóricos amorosos conceituam as respostas de uma mulher para um homem da seguinte forma: o “sim” ela nunca vai dizer por mais que queira, “talvez” quer dizer que sim e um “não” quer dizer talvez. Por isso, é papel de todo homem insistir.

Nem vou questionar essa teoria. Só me pergunto como diabos uma mulher faz quando quer dizer “não” mesmo? Ela bate no cara?

Quando o menino fica insistindo por MSN fica fácil. A gente diz “não” bloqueia e pronto. Mas se por algum motivo (trabalho ou faculdade) você for obrigada a encontrar o mala corriqueiramente o jeito é ser grossa. Acho verdadeiramente triste ter que deixar a educação de lado por causa de uma teoria ridícula.

O único fora divertido de se dar é em ex.

Ah, eu tenho uma grande dúvida também. Como a gente faz quando quer que um cara perceba que a gente está afim dele? Quem sabe? Descobri que não sei dar em cima de alguém. Quero escrever algo sobre as sugestões que virão...